repost
"Uma acalmia contagiante espalhou-se pelo parque ainda a tarde estava no início. O vento aligeirou para brisa, apaziguando as folhas caídas junto aos degraus gastos esverdeados de musgo, os pássaros resistiram à sua natureza irrequieta e em silêncio procuraram um ramo próximo, quase estáticos agora que o vento acalmara na alameda de plátanos, sempre deserta aquela hora do dia.
Sentei-me no banco mais a norte, usufruindo de meia sombra e da quietude que se instalara, longe de imaginar-me no epicentro, espiado por pardais, pombos, melros e até uma coruja com insónias. Se tivesse erguido o olhar para o céu, estranharia as poucas nuvens à solta, suspensas sem movimento, coladas em rama a um fundo tão azul e vazio.(...)"
gelha, 25 de outubro de 2012
Sentei-me no banco mais a norte, usufruindo de meia sombra e da quietude que se instalara, longe de imaginar-me no epicentro, espiado por pardais, pombos, melros e até uma coruja com insónias. Se tivesse erguido o olhar para o céu, estranharia as poucas nuvens à solta, suspensas sem movimento, coladas em rama a um fundo tão azul e vazio.(...)"
gelha, 25 de outubro de 2012
Chûte de feuillus de Vicent van Gogh, 1888. |
Um momento sereno, quase paz!
ResponderEliminarnum mundo a transpirar de guerra...
EliminarCheira a outono.
ResponderEliminarcusta-me a nudez das árvores...
EliminarNão há bela sem senão, não é afilhado?
ResponderEliminarA perfeição não existe.
Mesmo numa criação que se diz perfeita, habitam seres de imperfeição total.
abreijo daqui até aí
a perfeição existe para quem a consegue ver...
EliminarAté esses, um dia, se perguntarão se estariam a ver bem :=)
ResponderEliminar