decepção
Deixaste de me ler e aos poucos deixei de escrever para ti… nunca deixei
de te sentir algures, por baixo do ninho de melros, sabia-te por lá na
tua aparente alegria. Nem sei porque escrevo dirigindo-me a ti que não
vais ler. Nunca me entendeste no confuso enredo, pois não?... não te
censuro. Quando te digo que às vezes apetece-me devorar-me, mastigar os
dedos e não parar, tu respondes Só conseguias chegar ao ombro, e depois?
Ahhhhhh, a auto-mutilação, esse processo fácil de se ferir a si próprio.
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evitando ferir os outros...
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