contratura
Não sei dizer se gostava ou não de saber que escrevem sobre
mim. Acho que iria depender daquilo que escrevessem. Tem de haver algum limite. Isso é o
que penso cada vez que incluo alguém que conheço nas minhas histórias. Os limites. Nunca uso os seus nomes e evito detalhes que sejam demasiado pessoais, mas será que, mesmo assim, é correto? Se calhar não é, mas como posso escrever sem nunca incluir
ninguém, quando na maior parte das vezes são as pessoas que me oferecem as chaves
para abrir as palavras?
Hécate não faz ideia da quantidade de vezes que a mencionei
nos meus escritos. Há gatafunhos em cadernos sobre ela que nunca filtrei
para aqui. Ela, a senhora das chaves, abriu-me muitas palavras. Talvez quando eu morrer as palavras cheguem a ela, mas desconfio que
não se aborreça. Afinal, fiz dela uma deusa, talvez até encontre algum humor
nisso.
Hécate não se vai importar de certeza. Vai verificar os caminhos por onde se perdeu na literatura e ficar encantada com isso, já que deusa do encantamento e deusa dos caminhos são dois dos seus títulos.
ResponderEliminarAbraço e saúde
espero que nã se importe mesmo :)
Eliminarabraço, continuação de boa semana com muita saúde
eu não me importo que escrevas sobre mim :)
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EliminarIlmatecuhtli, a criadora das estrelas, nã tem pedido chuva ;)
mas chove...
EliminarQuantas deusas:) Falamos sempre dos outros até quando de nós falamos...não se rale.
ResponderEliminarnã tinha pensado nessa vertente :) obrigado
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