fusiforme

 

Não sabia dizer se sempre foi assim, ou se era coisa recente. Talvez fosse um comprometimento na região occipitotemporal gyrus, ou simplesmente falta de atenção. O certo é que tinha estado pelo menos vinte minutos no pequeno cubículo com a enfermeira e tudo o que podia dizer sobre ela é que tinha cabelo escuro.

Comentários

  1. Antes de tudo, estás doente? Fizeste um dói dói? :)
    Quanto ao resto, hummm seria que a (moça/ou não), só teria de interessante o cabelo (aos teus olhos?)
    Conta-me tudo, afilhado mailindo

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    1. hum... foi só rotina, medir tensões, partir uma balança, etc
      era moça pra minha idade :) mas acho que o problema é mesmo do tal giro, seria uma péssima testemunha para a polícia

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    2. Ó afilhado, acho que devias visitar o oftalmologista, é que eu, por ter uma aquidade visual miserável, necessito olhar por muito tempo para as pessoas, ora como isso é incomodativo, eu olho/vejo na diagunal, pelo que não fixo coisa nenhuma, e na maioria das vezes se cruzar com uma pessoa que vi há horas, para mim é a primeira vez. Mas, isto sou eu, que sou esquisita. Ainda assim, deverias ir ver o sô doutor :)

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  2. Então, Manel... Andas com problemas no 'giro fusiforme'...?
    Andas com falta de concentração, visão turva, ou foste à consulta de enfermagem por engano em vez de ires ao neurologista?
    Fiquei sem perceber nada. Tens de cá vir esclarecer isto.
    Beijos e cuida-te, rapaz!

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    1. nã ando muito feliz com as palavras, mas esclareço já tudo... foi só rotina, mas talvez tenha um problema no que toca a descrever rostos. Consigo reconhecer pessoas que vi mais do que uma vez, mas nã consigo descrever por exemplo a enfermeira... é como se a cara dela fosse desfocada, dá para perceber?

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  3. 'Para cada roca seu fuso' ...
    Não era a roca certa.

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    1. achas que se for a certa consigo memorizar particularidades do rosto?

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    2. Não sei se certa é o termo mas se, por alguma razão, despertar interesse sim. Embora para pessoas como eu é difícil dizer, sou do género que elogia a mesma peça de roupa tantas vezes quantas a vê ou passa por familiares sem os reconhecer ... acho que os meus interesses estão noutra dimensão, ou assim

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    3. hum... gosto de pensar que também faço um pouco isso (e que nã é uma doença mental)... perco-me com a vista, pequenos objetos... raramente consigo dizer o que a pessoa tinha vestido, às vezes nem as cores

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  4. Não esquecemos quem nos encanta, mesmo sem conseguir fazer a descrição física. O difícil é esse encanto acontecer, pelo menos comigo:)
    Mais enfermeiras haverá...ou artistas de circo:))))

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  5. Mas que é feito de si? Quando volta? Espero que esteja bem.

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    1. oh tenho andado ocupado a perseguir sonhos :) estou bem, sem vontade de juntar palavras, mas de resto está tudo bem
      e por aí?

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    2. Por aqui corre o muito vento que enviou! Boa ocupação sem dúvida, também gasto nela parte significativa do meu tempo. Mas não deixe as palavras, os deuses ficarão zangados consigo. Sabemos que isto dos blogues anda na mó de baixo, mas resistir é vencer:)

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  6. Também tu, Manel, abandonaste a blogosfera?
    Junta lá as palavras, poucas que sejam, pois és o único escriba que restou dos poucos que havia... :(
    Abraço!

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    1. eheheheheheh, sou nada! isto foi uma inspiração que durou uns momentos e agora esgotou-se. finito. foi chão que deu uvas :D

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    2. Momentos? Chamas momentos a todos estes anos de preciosa leitura que nos proporcionaste, Manel?
      Queres que seja franca e te diga da minha desconfiança?
      Cá para mim andas 'embeiçado' com algum namorico e canalizaste todas as tuas energias nesse sentido.
      Não me faças desejar que tudo corra mal...então sff, volta!! :))

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    3. eheheheheh, oh Janita! antes fosse isso... é talvez precisamente o contrário, pois que apaixonado escreveria umas mil páginas, não correspondido, um milhão delas! se calhar todo este tempo andei sempre apaixonado e inspirado, e agora acabou. ou pode ser falta de férias :)

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    4. Não me digas que as ingratas deusas te abandonaram, Manel!
      Era nelas que te inspiravas e de onde fluiam os teus mais brilhantes textos. Não te apoquentes. Apaixona-te pela Paixão, vota ao esquecimento todas as paixões antigas, faz delas gato-sapato e reenicia um novo ciclo de escrita na tua vida.
      Mas antes de seguires os conselhos da Tia Janita, vem, ou vai, de férias - dependendo do local que escolheres para veranear - e depois veremos o que poderei fazer por ti.
      Não podes é deixar de escrever. Isso de se passar a vida a ler as aventuras e desventuras, por outros vividas, murcha-nos a alma. Não queiras isso para ti, Manel. Quando aparecer a tua outra metade da laranja, tu vais reconhecê-la, mesmo que se encontre entre mil... :))
      Grande abraço e boas férias, Manel.

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