quiche
Ascendíamos no ar numa plataforma invisível que se movia suavemente
tanto na vertical como na horizontal, contornando sem dificuldade o
desfiladeiro montanhoso que se estendia para oeste. No início não dei muita
atenção ao grupo, concentrando-me no céu onde nuvens arroxeadas tomavam uma
forma estranha, enrolando-se sobre elas mesmas até se assemelharem a um bloco
de granito. É melhor descermos, disse, sem desviar o olhar da onda que parecia
ruir sobre nós. A plataforma desceu rapidamente manobrada pelo pensamento e o
grupo encaminhou-se para o labirinto de ruas que desapareciam pelo subsolo. Quanto
dinheiro temos? Perguntei à rapariga que exagerava na sombra azul. Hum, sobrou
duzentos dourados, disse, deve chegar pelo menos para uma refeição ligeira. O
moço aprendiz escolheu uma mesa de quatro e puxou mais uma cadeira da mesa do
lado. Achas que os ventiladores aguentam? Perguntou em voz baixa, apontando com
olhos para não levantar suspeitas. Não sei, respondi, mais preocupado em tentar
decifrar o menu do que na robustez dos ventiladores. O melhor é pedirmos alguma
coisa e comermos.
Nem quiches nem pizzas... come mas é uma boa posta de bacalhau com couve tronchuda, batatas, ovo cozido e grelos, vais ver que esses sonhos atabalhoados te desaparecem num abrir e fechar de olhos...
ResponderEliminarFeliz Natal, Manel.
Beijinhos. :)
assim o espero mais logo... a saliva já nem se aguenta :)
EliminarFeliz Natal, Janita, beijos
Se ao menos fossem 200 Douradinhos podias comer bacalhau assim, só com 200 Dourados...
ResponderEliminaracordei antes da comida aparecer... tu vê lá bem :)
Eliminarbom natal
beijos
Publicação que muito gostei de ver e ler. O meu elogio. Quero deixar votos de um FELIZ E SANTO NATAL, extensivo à sua família e amigos
ResponderEliminar.
Poema de Natal: “” Jesus, é a luz, o caminho “”
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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obrigado Ricardo, Feliz Natal com muita saúde e paz
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