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Aquela era a pior versão de si
mesmo, pensou o homem que vivia no espaço das cavidades futuras, observando com
atenção o caos que pairava um pouco por cada divisão da casa. O homem desta dimensão também escrevia como o outro, mas era apenas um hobbie, uma distração. Desceu pela parede e aproximou-se pela retaguarda. O homem estava sentado à secretária em frente a
um computador. Não havia uma enorme janela como uma tela de um mar azul, nem canetas de aparo organizadas e cadernos de capa em pele. Havia
o homem descalço, de calções, óculos equilibrados no nariz, uma haste partida
jazia na secretária. O homem que vivia no espaço das cavidades leu a primeira linha
como sempre fazia e sorriu, como nunca tinha acontecido.
idílico é onde isto começa
Adorei a música. Trabalhar assim, entre uma volta e um rodopio, é muito mais rentável.
ResponderEliminarGostei que o homem das cavidades futuras tivesse sorrido, no momento presente. :)
Se quiseres dar continuidade ao idílio, está à vontade. Estaremos cá para acompanhar tudo.
Beijo. Manel.
nã encontro a continuação... tenho quase a certeza que já a escrevi
Eliminarbeijos, Janita
encontrei... https://ciganomaltes.blogspot.com/2014/05/biro.html
EliminarGastar 14 esferográficas em cada quadro é uma má influência para os desenhadores iniciantes. Continua a história pois creio que aquilo ainda não terminou, Manel! O desenho causou-me algum desconforto, talvez tenha sido o polegar do homem fincado na garganta da rapariga... :(
EliminarEntão, o homem que vivia nas cavidades futuras estava enganado: aquela não era a pior versão de si.
ResponderEliminarSe leu e sorriu, deve ter gostado.
Também acho interessante desvendar o que o fez sorrir.
Um abraço do Algarve,
Sandra Martins
ehheheheh, pensei que era evidente que ele leu o início deste texto
Eliminarum abraço, boa semana
As versões que parecem individuais amalgamam-se e fazem do homem o que é.
ResponderEliminarisso quer dizer que somos o resultado de todas as dimensões numa só?
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