fluorescente
A divisão era ampla, talvez sem janelas ou se as tinha, estavam ocultas por detrás de painéis. Da porta alguém me falava em língua de sonho, preparando-se para desligar a luz no interruptor assim que eu estivesse pronto. O tecto era baixo, sustentando algumas armaduras fluorescentes que zuniam como insectos. Havia diversos colchões dispostos pela divisão, sem estrados, cobertos por roupa de cama desfeita. Nenhum deles era o meu e os seus ocupantes não tardariam, segundo a informação fornecida pela pessoa junto à porta. O chão era forrado com uma alcatifa muito fina azul forte, manchada e gasta de vários anos de utilização. Estava tão cansado no sonho que só queria dormir, mesmo que fosse no chão sujo e deitei-me de lado com o casaco vestido, encolhendo-me entre os colchões, com o braço a servir de almofada.
Belo texto
ResponderEliminar.
Saudações cordiais… semana feliz
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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obrigado, boa semana, um abraço
EliminarIsso não foi sonho, Manel. Foi mais uma inquietação. Só dormiste por te encontrares morto de cansaço.
ResponderEliminarAbraço.
era sonho, do mais estranho, e adormeci enquanto dormia, também estranho :) beijo
EliminarBom dia, Manel!
ResponderEliminarSe não te der muito trabalho, vai ver sff, se tens lá no famigerado Spam um comentário meu que ontem aqui deixei.
Abraços.
isto anda escangalhado pela certa...
EliminarParece que de vez em quando o amigo tem uns sonhos estranhos. Parece-me que precisa aprender (se é que isso é possível) a sonhar com coisas boas que o tornem feliz.
ResponderEliminarAbraço e saúde
acredito que os sonhos maus são como simulações para nos prepararmos para quando temos de lidar com a realidade :) mas neste caso, sonhar que estou cansado e só quero cair em qualquer lado para dormir, é praticamente a realidade
Eliminarsaúde, um abraço