gorar

 a escuridão precipita num canto, sedimenta em futuros num solo pouco firme. demasiado tempo sem escrever podia ter sido um bálsamo, mas não há cura nas palavras que sobram. sabem mal, soam mal, como restos no fundo de garrafas de vidro. vi os pássaros. por momentos achei que arrastavam com eles as nuvens. estorninhos bailando um sonho impossível. que aconteceu aos sonhos? que máquina vive por mim?



Comentários


  1. Não te preocupes, as palavras e os sonhos nem sempre nos obedecem.
    Têm vontade própria. Um dia voltam.

    Bom Natal, Manel.
    Beijo.

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