minimalismo
Nunca fui de ter muita coisa, mas mesmo assim tenho mais do
que aquilo que preciso. Uso como exemplo a mesa e as cadeiras da sala onde raramente
me sento, a não ser que convide várias pessoas para uma refeição. Se não a
tivesse, tinha mais espaço livre. E também tinha menos uma coisa a encher-se de
pó. Já vivi com o mínimo, e com o mínimo quero dizer mesmo o mínimo que possam imaginar, mas quando comecei a ter o meu espaço, fui enchendo de
objectos que me davam um certo conforto. Descobri recentemente que ter os pés
num tapete enquanto estava sentado na sanita, é mesmo muito agradável. É
verdade que esses objectos são também aquilo que nos mantêm prisioneiros do
trabalho, das tarefas domésticas. Atafulhamos a nossa vida com inutilidades, gastamos
depois o dobro a manter e a substituir todos estes luxos que nos são impingidos.
Às vezes até nos dizem para comprar isto assim da cor verde porque é mais
ecológico ou sustentável, mesmo quando não precisamos porque temos em rosa ou
azul. Estou a tentar um meio termo. Um minimalismo mínimo, como muitos dirão. Algumas
coisas já fui dando, outras sou capaz de vir a prescindir no futuro. Consigo
ver-me com menos, acho, desde que mantenha o tapete felpudo da casa de banho.
A nave da Star Trek, o sabre de Luz da Star Wars e a vassoura da Sabrina, The teenage Witch... e isto só na casa de banho
ResponderEliminarsabre de luz que é na verdade um desentupidor... é assim que se chama?
EliminarIsto que vejo não é minimalismo coisa nenhuma; é extravagância!
ResponderEliminarO tapete felpudo que tanto jeito dá, a ti, e a toda a gente, foi para lavar, foi?
ehehehehehehe, fico feliz por nã ser o único a pensar que um tapete felpudo é importante
EliminarSubscrevo inteiramente!
ResponderEliminarE todos temos as nossas "baldas".
Eu, como moro em casa térrea, tenho mesa de refeições na sala e uma na rua. Mesmo assim, este Verão, decidi que comprava um conjunto da jardim, com uma mesinha baixa e uns sofás também. Para tomar uma bebida antes do jantar ou me sentar a ler um bocadinho.
E que bem que sabe! Se podia passar sem isso? Poder, podia mas não era a mesma coisa!
Um abraço do Algarve, "Sr das Tempestades"!
Sandra Martins