selvagem
o rapaz partiu-lhe a parede ao murro. antes já tinha partido o comando da tv. da próxima vez talvez descarregue toda aquela frustração na rapariga. afinal, ela é a culpada. ele é a vítima, o rapaz perdido que ela salvara de um naufrágio. ele nem se reconhece, cheio de etiquetas e palavras caras, bêbado de pinot noir às quatro da tarde. é amor, insiste ela, desde o primeiro momento. tanto amor que até azeda em ciúme. onde vais de olhos pintados a esta hora? e vai e esmurra a parede.
pena não ser de tijolo. digo a mim próprio, enquanto aplico um remendo e passo massa.
pena que ela o vá perdoar... mais uma vez, porque ele promete que não volta a acontecer.
É no que dá, trocar a Touriga Nacional por pinot noir.
ResponderEliminareu sou gajo de syrah e a menina?
EliminarEu? Na vinha sou fiel ao que determinava o meu avô, só permitia touriga nacional nos seus campos. Uma ou outra espadeiro por engano (que gosto porque dá vinho cor-de-rosa)... o pobre não imaginava que os filhos lhe iam deixar morrer as vinhas e abandonar os campos. No que toca a pessoas, infelizmente elas não são como o vinho, até na melhor cepa se encontram uvas podres.
EliminarÉ sempre assim, em crescendo, que se atinge a loucura...
ResponderEliminarBeijos.
Boa semana, Manel.
o mundo nã tem cura...
Eliminarbeijos, boa semana
Uma pena mesmo, que ela não goste de si mesma.
ResponderEliminarBoa tarde afilhado mailindo :)
eu vi-a e é uma amazona... uma pena
Eliminarboa semana madrinha
É assim que eles começam e geralmente acabam com elas no hospital ou na morgue.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
tinha mais esperanças para estes jovens... mas a história parece um disco riscado... todos sabem como acaba.
Eliminarboa semana, cuidado com o frio, abraço
É preciso romper com o circulo vicioso em que a vítima se move e se arruína. Mas é também preciso que o agressor seja não apenas penalizado mas também objecto de intervenção pois, caso contrário, outra vitima fará.
ResponderEliminar~CC~
primeiro é necessário que admita que tem um problema... e pelos casos que conheço, isso raramente acontece. Há intervenção que resulte para além dos choques elétricos?
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