urze
A camioneta subia a encosta aos solavancos, rodeada de uma floresta antiga com longos cortinados de líquenes que pendiam dos troncos curvados. A natureza reclamara mais de metade do alcatrão e navegávamos sem bússola em ziguezague pela vegetação densa. A camioneta ia cheia, novos e velhos empilhados, mais velhos do que novos. Soltei uma das mãos para coçar na ilharga uma mordida branca de mosquito. Envergonhei-me, não por estar nu, mas por me coçar diante de todos. O condutor guinou o volante e desviou-se de dois velhos que pulavam na frente da camioneta. Usavam coroas de urze e mantos de pele de cabra.
;-)
ResponderEliminarBeijinho, afilhado mailindo
beijos madrinha
EliminarE depois Manel? Depois? Acordaste?
ResponderEliminarConta mais...conta!
depois acordei :) só isso
EliminarDefinitivsmente, optaste por sonhar for ever & ever :)*
ResponderEliminarnã é uma vida de sonho, mas um sonho de vida :)
Eliminarum dia ganharás a tua coroa de urze e manto de pele de cabra e os mosquitos nunca mais ter morderão.
ResponderEliminaracho difícil nã ser mordido quando até nos sonhos isso acontece
EliminarNarcisos iam melhor com a estória, que mania de te sonhares nu...
ResponderEliminarps Essa coisa dos autocarros é interessante. Viste o Paterson?
eu escrevi um post a sugerir o Paterson :)
Eliminaros autocarros são curiosos... por exemplo, o Magnus Mills era condutor de autocarro e tem uma escrita muito peculiar
ai, peço perdão pela desatenção. Como fui capaz de esquecer?
EliminarPrefiro comboios, tenho páginas cheias de notas feitas em viagens de comboio ou inpiradas nelas...
Viste o 'Lean on Pete'? Fiz um post sobre ele :)
Vê, tem poucos autocarros mas é sobretudo um filme de viagem, de estrada.
Infelizmente é muito raro andar de comboio e nem as últimas viagens que fiz me inspiraram... há qualquer coisa que ficou pelo caminho :)
EliminarO post certamente ficou pelo caminho e o blog... mas podes ver o filme na mesma.
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