álamo
Por obra e graça de algum desígnio, quis a noite ser a mais fria e solitária desde que se lembrava. O homem parou diante da árvore com olhos e cumpriu o ritual de a saudar. A árvore, como era habitual, nem se mexeu. O homem recuou um passo e escolheu qual dos olhos da árvore enfrentar. Alguns eram um pouco ameaçadores, outros melancólicos ou doentes, mas aquele parecia o mais desperto, apesar da hora tardia e o frio congelar as palavras. Desculpe, disse o homem, dirigindo-se para o tronco da árvore, por acaso não me sabe dizer se isto tem um fim?
daqui |
Já ouviste falar na árvore solitária do deserto do Sahara, Manel?
ResponderEliminarAté ela, após viver só e isolada, durante mais de 300 anos, teve fim.
Bom fim-de-semana, Ciganito.
ehehehehehehehehe, na verdade, nem sequer acredito no fim... tudo é uma continuidade, o que foi continua a ser e vai sempre ser :)
Eliminarbeijos e bom fim-sem fim-de-semana
now, here's Stormy back agâine!... :D
ResponderEliminarmas eu nã fui a lado nenhum... este na verdade nem sou eu :)
Eliminarnada acaba, dizia o outro, não era?
ResponderEliminarnada se perde... acho eu
EliminarTudo se transforma, nem que seja em árvore sonolenta.
ResponderEliminarBeijinho afilhado mailindo
às vezes penso que guardo as memórias daquilo que tudo um dia foi e que agora sou eu :)
Eliminarbeijo, madrinha do coração
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