morrião
O homem que caminhava no parque seguiu em frente, saindo do percurso cimentado para se embrenhar numa selva que não lhe chegava aos joelhos. Ele não sentia o despedaçar do morrião-azul, ou do trevo-azedo, espezinhados pela sua pegada distraída, abstraída deste mundo. Foi em frente, sempre em frente.
E onde é que chegou?
ResponderEliminarao outro lado
Eliminare quando chegou ao lago, que lhe chegava aos joelhos, também não sentiu a água chapinhar a cada passada lânguida.
ResponderEliminarDepois da selva, do lago, da erva, da água...
o outro lado suspenso...
EliminarO que importa é que o homem não se perdeu pelo caminho.
ResponderEliminarA prova disso é que soube voltar para o local de partida.
O morrião-azul estaria florido? Se sim, o perfume que exalava, a cada passo do homem, seria inebriante.
Beijos, Manel.
Bom fim-de-semana ou férias, se for o caso.
perder nem sempre é mau... se nã perdemos, é porque nã temos nada... e talvez o homem nã tivesse nada
Eliminarbeijos Janita, bom dia
Perdido do caminho chegou ao fim do parque?!
ResponderEliminarchegou ao fim da vida
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