Ulmeiro
Foram as raízes que o trouxeram à tona, quebrando o gelo fino da memória e resgatando-o em fragmentos ao cemitério dos sonhos. Caminhava por cima da copa das árvores. Ulmeiros de trinta metros, folhagem densa e viçosa, braçadas largas suspensas no ar. Caminhava sem receio, dez andares acima do solo, maravilhado com a perspectiva, debruçado nas aberturas ocasionais que surgiam e que permitiam observar a divergência dos imensos troncos centrais. A floresta de Morfeu e a vista que tudo alcança, acima de todas as criaturas sem asas.
Undergrowth, Van Gogh, 1889 |
voltaste ao cimo de ti. não caias. hoje passei pelo centro de mim.
ResponderEliminarsó em sonhos...
EliminarTenho estado a ouvir o dom dos sonhos
Eliminarhoje sonhei que os meus pais tinham construído uma casa para mim, e era feita de diferentes partes: uma delas era uma caravana, a outra um pavilhão de piso em madeira, com cerca de 8 metros de altura...
Eliminartens que ver o que se repete nos teus sonhos
Eliminarsó a "onda"
EliminarSer o observador do mundo...parece bonito mas deve ser aborrecido.
ResponderEliminarnunca sei o que vai nas vossas mentes :)
EliminarTocaste nas nuvens, então, o lugar por onde os sonhos se abrigam.
ResponderEliminarBeijos, Stormy boy :)
nas nuvens já é o meu estado normal :) isto foi diferente... acho que nem pensei que estava num sonho
Eliminarbeijos, Tutu
Não sendo tu um ser alado, pairas sobre todas as criaturas.
ResponderEliminarÉs um ser privilegiado...só tu ainda não te deste conta disso.
Beijos, Manel. :)
eheheheh, só nos sonhos, mas mesmo nos sonhos, já é um privilégio... nisso tenho de concordar :)
Eliminarbeijos, Janita!
Tão bom, Manel.
ResponderEliminarSoubesse eu sonhar assim e passaria muito mais tempo a dormir.
nã fossem as tuas raízes e talvez este sonho ficasse para sempre do outro lado...
Eliminarsó acordei agora, mas nã voltei à floresta :)