Não vejo o mar há mais de oitenta dias contados pelos dedos. Sem dar conta disso, culpei o perfume das velhotas, atirado largamente sem comedimento sobre as dobras sucessivas que nascem como ondas por baixo do queixo. Evito respirar. Só até ficar roxo.
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Lighthouse II, 1901, August Strindberg |
vou mostrar-te o mar de hoje
ResponderEliminarse nã der muito incomodo, agradeço :)
EliminarIsso é muito tempo sem ver o mar...
ResponderEliminartambém me parece...
EliminarHoje não fui ver o mar... Se tivesse lá ido, já te emprestava um bocado dele.
ResponderEliminarvai sempre que tenhas oportunidade... o mar carrega as pilhas mentais :)
EliminarSe o mar que tens por aí é igual ao que se adivinha por detrás desta pintura, não perdeste grande coisa, digo-te já.
ResponderEliminarEscusavas era de deitar a culpa para as velhotas...de oitenta anos também?
As dobras do duplo-queixo acumulam assim um cheiro tão mau?
Tenho que me pôr fina, mas é! ehehehehe
Ah, Manel, mas que raio de feitio o meu que não presto atenção às coisas. Afinal, o cheiro a que te referias era o do perfume que as senhoras usaram sem conta nem medida; que o mesmo é dizer sem comedimento. :)
EliminarO que me levou ao engano foi isso das ondas do pescoço. O perfume é nos pulsos e atrás das orelhas que se deita, logo, baralhei-me toda... :))
Bolas! Eu já tinha deixado mais umas palavrinhas a explicar que não me havia apercebido que falavas do excesso de perfume com que as senhoras regaram o pescoço, em vez de aspergir levemente, os pulsos e a parte detrás das orelhas. Ele fugiu, Manel? So pode!
EliminarO Blogger anda de novo com birras.
já o fui buscar ao spam... nã sei que te diga :)
Eliminaro mar nã é como esse mar daí, mas na falta de melhor... vai servindo
beijo, Janita!