A chuva parou a meio da manhã. O homem que tinha perdido as
vontades olhava o passeio desde o quinto andar. O asfalto brilhava, repelindo o céu sobre ele mesmo. Era magnífico. Na vertigem cinzenta, o ar gelado trazia-lhe a essência das folhas caídas, os riachos sem margens, a terra adormecida para lá dos limites da cidade. Com o rosto frio, os olhos cheios da claridade, sentiu germinar uma minúscula vontade, pouco perceptível, um rebento insignificante, mas suficiente para regurgitar num grito um desgosto.
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Que texto tão bom para uma vontade tão triste.
ResponderEliminarmas regurgitar desgostos é bom, podia digeri-lo, mas desconfio que o estômago nã aguente :)
EliminarGosto desta estatística, Manel!
ResponderEliminarnã sei se é boa ideia quando se está a regurgitar... mas acordei com a "boca" na cabeça... salvo seja... isto nã saiu muito bem...
EliminarCoisa maiii doce sr Manel! :)
ResponderEliminarBeijinhos e bom feriado
ainda bem que gostou Flor. beijos, bom feriado :)
EliminarUm rebento de vontade é coisa boa e útil.
ResponderEliminarmuito bom quando cozinhados com noodles e alho francês :)
EliminarCiumento (mas inspirado).
ResponderEliminarciumento estou sempre :)
Eliminarpõe a vontade num algodão húmido. vais ver...
ResponderEliminarcomo os feijões?
Eliminar:)
sim...olha o que aconteceu ao joão...
EliminarAntes regurgitá-lo que guardá-lo dentro. Faz indigestão :)
ResponderEliminaracho que nã foi todo... :)
EliminarJá mudavas de cozinheira afilhado
ResponderEliminar:=))
:) por vontade nã mudava
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