jugular
Já me tinha esquecido do chão.
Segui o grupo escada acima, como um visitante silencioso de língua estranha. Conhecia todos os cantos daquela casa, sabia a perpendicularidade das sombras, os fluxos de ar, o ranger das tábuas, o que habita para lá das portas. A oeste da escadaria, os jarrões estremeceram. Meio dia sem ponto de fuga, era aqui que perseguíamos a luz. Alguém se aproxima, uma figura delgada, negra tingida. Quando fala, a boca não mexe, borrão de tinta, vem buscar-me. Despeço-me, dois beijos que nem se tocam, sem pele, sem carne.
A rapariga inacabada na árvore olha para mim, abandonada no tronco. Ausente, distante. Morrerei em breve à sua frente, ainda jovem, sem a terminar.
Wet Girl and Octopus Illustration |
Gosto de beijos com pele e carne. :)
ResponderEliminarjá nã havia, tinham esgotado :)
EliminarOlha e o polvo?
ResponderEliminarLi duas vezes, além dos beijos da Imprópria não me ocorre mais nada. Não percebo porque a boca dela não mexe. Ficarei com a dúvida :))
lamento o engano, mas desta vez é para mim que escrevo :)
EliminarA única mulher que "conheço" cujas vestes negras lhe tapam a figura cadavérica,sem pele nem carne, que nos fala à mente, e por isso, a boca não mexe, é a morte. Fria, sempre aparece quando temos coisas para acabar. É uma desmancha prazeres
ResponderEliminar:))
precisamente :)
EliminarA palavra jugular tem um efeito muito especial em mim porque me remete sempre para um misto de sensualidade e de dualidade vida / morte. Talvez pelo pulsar e pela zona em que se situam tais veias.
ResponderEliminarlevei duas horas a encontrá-la :)
Eliminartubaraslhasteme octopus...ou antes, prefiro não entender.
ResponderEliminarpõe-te fino e lambareiro!
lambareiro :) vou arranjar um polvo!
Eliminaragora que eu estava a gostar do teu pescoço e a deixar vir ao de cima os meus instintos vampíricos...
Eliminarjá mudei mas ele nã fica...
Eliminaré castigo divino...octopus for ever :)
EliminarSonho?
ResponderEliminarnã...
Eliminartalvez encarnação.
Manel, isto está da cor do tempo, cinza escuro, quase negro.
ResponderEliminarnã consigo o sol todos os dias... é pesado.
EliminarEstamos sempre inacabados, mesmo com chão.
ResponderEliminarAqui chove!
Beijo:)
aqui nã há céu...
Eliminarbeijo
Não sejas preguiçoso! Mãos à obra! Acaba lá isso!
ResponderEliminarnã está nas minhas mãos, são nuvens mais altas...
EliminarManelito, isto está um pouco sombrio. Ou será o polvo que está a largar tinta?
ResponderEliminarDeixo aqui um abraço de oito braços, com ventosas e tudo :)
a falta de palavras é a pior das ressacas...
Eliminarabraço, Miss Smile.
Temos que ir buscar o Sol para o Manel! :)
ResponderEliminarEu cá não me importo nadinha de ficar com a chuva. Sou boa pessoa, não sou? :)
Deixo-te uma abraço, Menino Tempestade. :)
aqui esteve sol... também prefiro a chuva :)
Eliminarbeijo Castiel, menina bonita
*um abraço
ResponderEliminarAdoro estas fases noir!
ResponderEliminarUm rum debaixo de chuva, achas que ajuda?
sem dúvida :)
EliminarBora aí lançar os tentáculos a algo encorajador. Tenta inspirar-te na BD japonesa... :p
ResponderEliminarBoa noite, Stormyzinho :)