inventário
Naturalmente e sem darmos conta que o fazemos, organizamos o mundo em
sistemas, criando conjuntos, aparcelando tudo o que possa existir desde
estrelas, prateleiras do supermercado, gavetas das meias, dos talheres
(que por si já seria uma parcela, mas alguém inventou um separador ainda
mais eficaz), e até pessoas. Tornamo-nos taxonomistas versados, em
constante menear, fundamentados por experiências vividas ou observadas,
analisamos, agrupamos, classificamos, catalogamos avidamente, sequiosos
por interpretar e compreender, extrair, sintetizar o precioso
conhecimento… mas no fundo, bem lá no íntimo, não é mais que uma
solitária demanda pelo “eu”.
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