isócrono
O homem que subia a rua, abdicara do chapéu de chuva antes de ter acordado. Subia no escuro, que ainda o dia não era certo e a hora velhíssima. Uma rua que era cama, mesa, lar de gente semidespida ou embrulhada em cartão mole. Despojados ou despejados em travesseiros ilícito, solitários, abandonados sob o céu carregado. E o homem subia, subia à chuva, num passo certo de animal selvagem que se aventurou a atravessar a cidade. Toda a gente morre, diz a voz da artista ao seu ouvido.





